A imagem desta matéria retrata o quanto sou complicado como aliado. Na teoria do que é ser aliado, a prática está em se submeter às circunstâncias sem senso crítico e sem questionar a hierarquia de poder. Comigo isto não existe. E vou a seguir mostrar um fato que demonstra que falo o que faço e vice-versa!
O Prefeito de Itabuna era o Capitão Azevedo em 2012 e eu era seu aliado, apoiador e eleitor. Talvez eu fosse a pessoa mais desejosa dele ser reeleito, depois dele, é evidente e compreensível! E quase tudo eu fazia, para que o mandato do Capitão conquistasse mais um período de quatro anos. E quando afirmo que nem tudo eu faria, ou faria, me refiro aos aconselhamentos, sugestões, orientações, reclamações e críticas.
Depois de quase três anos eu denunciando e criticando o malandro do então presidente da EMASA, o asqueroso, intragável e invotável Alfredo Melo, tive que ir além do que meus limites me condicionam à prudência, tolerância e companheirismo. Contratei um mine trio elétrico, consegui um caixão de defunto, convoquei alguns colegas de imprensa e promovemos um protesto na escadaria que dá acesso ao comando da empresa.
A cidade toa ficou sabendo, que não era mais compreensível manter Alfredo na presidência da Emasa e as opiniões populares e estardalhaços na imprensa resultaram na exoneração tardia, mas aguardada como benéfica para a empresa, mas já prejudicial à reeleição do prefeito. O desgaste foi muito grande e contribuiu para provocar o aumento da rejeição ao prefeito.
No final os fatos revelaram que eu sempre estive certo, em me rebelar contra a hierarquia do poder e lutar para convencer o prefeito, do quanto Alfredo era nocivo ao seu propósito de ser reeleito, pois Azevedo acabou perdendo a eleição por mísera diferença de pouco mais mais de um mil e cem votos (Vane: 45.623 dos votos, Azevedo: 44.516 dos votos) e eu acabei também sendo prejudicado, pois obtive apenas 389 votos para vereador.
Como consequência da teimosia do prefeito, ele e Alfredo respondem processos por improbidade administrativa; Azevedo nunca mais ganhou eleição e para certificar o quanto não negligenciei em minhas afirmações de que Alfredo tirava votos do prefeito e não tinha votos para si mesmo, ele foi candidato a prefeito nas eleições de 2020 e contra Azevedo, mas saiu da eleição com menos votos para prefeito (ridículos 164), quando comparados aos votos que eu obtive há dez anos.
FLASHBACK? - A história parece se repetir, pois atualmente o Prefeito Augusto Castro (PSD), está cometendo o mesmo erro de Azevedo, ao manter ocupando cargo de primeiro escalão, um sujeito repugnante, asqueroso e sob suspeita de práticas ilícitas no comando da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), o asqueroso, intragável e invotável Aldo Rebouças.
Aldo é tão nocivo à reeleição de Augusto, quanto foi Alfredo Melo, para a derrota de Azevedo. O ex-prefeito só despertou para o estrago causado pelo asqueroso, intragável e invotável Alfredo, quando já era tarde para recuperar os votos perdidos. Augusto parece não compreender a vulnerabilidade a que está submetido e teima em achar que poderá ser reeleito, carregando consigo uma Mala Sem Alça, que o fará perder mais de cinco mil votos - resultado que pode comprometer sua reeleição!
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