Se perguntarem qual a maior covardia, quando um prefeito comete o crime de espancar um vereador, a definição nunca pode ser manifestada através de uma só resposta. Não é a violência em si, que pode ser observada como fator único para descrever o absurdo da maior autoridade de um município, não conter seu ímpeto selvagem e descontrole de conduta.
É o prefeito de uma cidade, quem mais deve dar exemplo de civilidade, educação, responsabilidade e decoro. Sob condição de maior autoridade da cidade, o prefeito tem dever de se conter diante de qualquer situação de distúrbios. O adágio "quando um não quer, dois não brigam", ressalta o quanto o prefeito deve evitar que aconteçam violência, injustiça e desordem.
Quando um prefeito comete o despautério de agredir um vereador com socos, chutes e xingamentos, dar para seus munícipes uma motivação de também poder cometer violência. E assim o aluno destrambelhado quererá espancar sua professoras, que o reprovou na tarefa escolar; o cliente de uma farmácia vai querer bater na balconista, que demorou de atendê-lo e até o pastor se achará no direito de meter o cajado na cabeça da ovelha endemoninhada!
A violência praticada por quem deveria combatê-la, não pode ser impune. Tão errado e criminoso quanto o policial que tortura o preso algemado e dominado, é o prefeito que agride com socos, chutes e xingamentos o vereador, que o denuncia por praticas de corrupção, prevaricação, peculato, concussão, nepotismo, formação de quadrilha e desperdício do dinheiro público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.