Ninguém está isento de uma situação desagradável, e que sensação horrível deve ser para um deficiente visual ao se deparar no meio de um tiroteio. Apenas ouvindo os estampidos das balas que se cruzam, sem saber para onde ir e de como se defender de uma bala perdida. É nesse sentido literal que surge o ditado “mas perdido do que cego em tiroteio” e ele se aplica, fidedignamente, a situação a que está submetido o vice-prefeito de Itabuna, Enderson Guinho (UB).
Similar a esse ditado costuma-se usar também o composto “saia justa” após momentos dramáticos em que ficamos desorientados, em dificuldade de encontrar uma saída para solucionar um problema circunstancial. Bate o desespero e a sensação de vulnerabilidade. Sentimo-nos incapazes de encontrar uma saída, porque a angústia e a aflição nos dominam. E este fato é o que deve está experimentando atualmente, Enderson Guinho, com dúvidas sob o que fazer: tentar ser prefeito; tentar permanecer vice; tentar ser vereador novamente, ou simplesmente se omitir nas eleições de 2024.
Na verdade não existe “beco sem saída”, para a atual situação de Enderson Guinho. Talvez ele até esteja cego no enfrentamento das dificuldades provocadas pela indecisão do que será seu futuro político e eleitoral. Talvez ele esteja se sentindo na escuridão do raciocínio, sem encontrar uma saída para suas dúvidas e limitações. Todavia sempre há uma luz no túnel, uma “passagem secreta”, oculta apenas pelas circunstâncias.
Mas, antes de tudo é preciso ele ter tranquilidade. Estar envolvido em meio a um tiroteio é algo enlouquecedor, o controle emocional é fator importante para encontrar o caminho daquela “passagem secreta” que o livrará do fogo cruzado. Confortável para ele é está no domínio das aternativas que existem e que poderá resultar em continuar com mandato eletivo: seja prefeito, vice-prefeito, vereador e a depender do tempo, secretário municipal, ou tentar nova candidatura dois anos após, para deputado estadual, ou federal.
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