Havia no "Casulo das Maravilhas", uma lagartinha feiosa, asquerosa e bem pequenina, que só vivia se olhando no espelho. O que ela via refletido não era a sua imagem, mas a de uma bela, colorida e simpática borboletinha. O olhar da lagarta era de quem realmente se achava uma borboleta grande e forte, o máximo, “o cara”!
A maior lição que tiro dessa ilustração é que nenhuma lagarta deve se achar maior e melhor do que realmente é. Quem deve possuir a real visão sobre a pessoa que ela é, são os outros e não ela mesma.
Antes de dizer algo sobre si, a pessoa deve procurar as palavras mais humildes, sabendo que será interpretada pelo que diz. Se ela se apresento como uma lagarta, pode ser interpretada como Borboleta, mas, se ela se apresento como Borboleta, é bem possível que seja interpretada como lagarta!
Sabendo que muitos homens pensam como essa lagarta da história, é pertinente que todos sejamos prudentes, cautelosos e não ousemos a nos apresentar como o que não somos.
Aquela pessoa que é humilde tem o apoio de quem convivem com ela. A pessoa orgulhosa, no entanto, não tem o apoio dos amigos e todos fecham as portas das possibilidades, pois ela não as merece. Tudo o que conquistar será para o seu próprio benefício, ou para humilhar as outras pessoas.
Não adianta a lagarta se alimentar de cabeça de pitu, pois existem pescadores que pescam largas e elas fisgadas jamais serão lagartas, que nunca serão transformadas em borboletas! Portanto, cada qual no seu quadrado e cada lagarta em seu casulo!
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