Por crer que não tem nada o que fazer, melhor que usar e abusar da sua condição de parlamentar, para praticar seu mandato pirotécnico e espalhafatoso, o deputado Pancadinha (SD) propôs ao governador Jerônimo Rodrigues a implementação da capoeira nos estabelecimentos de ensino da rede pública estadual como atividade de integração sociocultural e desportiva.
Sabemos que a capoeira representa a cultura do povo negro no Brasil e é símbolo de resistência desde a época da escravidão e como tal deve merecer do deputado festeiro, um projeto relevante, impactante e motivador. Mas isto poderá acontecer com programas específicos de incentivos fiscais e dotações de recursos, para fomentos, produções e criações de infraestruturas para grupos de capoeira.
Talvez o deputado esteja limitado em sua inteligência para apresentar projetos mais pertinentes e que possam resultar em condições mais promissoras para integrar desportos à educação, assim como acontece em muitos estados norte-americanos, que produzem excelentes profissionais e geram campeões olímpicos e astros em diversas modalidades esportivas.
Seria mais oportuno Pancadinha usar sua influência política, para fazer o governo da Bahia compreender que os esportes são mais do que exercícios físicos que fazem bem ao corpo, ou um modo de competir por títulos e que deve ser uma cultura enraizada desde os primeiros anos escolares, para os baianos terem sucesso na carreira e principalmente nos estudos.
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