Os políticos de hoje são verdadeiros “bonecos de ventríloquos” de seus marqueteiros. Não vestem uma roupa, não dizem uma palavra, ou fazem um gesto sequer sem que esteja de acordo com as orientações de seus “gurus”. Por isso, é possível eleger para prefeito, um indivíduo sem experiência administrativa, que mesmo não tendo o segundo grau completo, promete que acabará com o analfabetismo e a miséria na cidade.
Realmente, para o povo pouco importa se o cara é do axé ou do arrocha, pois como dizia Tim Maia, com a ironia que lhe era peculiar, “aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia.” Se a grande massa da população soubesse compreender o que significa votar em qualquer candidato que só canta e dança, provavelmente os resultados seriam diferentes. Por outro lado, como exigir do povo aquilo que nem os dirigentes dos partidos sabem. Vivemos um período de grande alienação política, disfarçada de engajamento.
Há quem é "boneco de ventríloquo de marqueteiro em período eleitoral, mas que logo após ser eleito, se desvencilha dessa submissão e passa a ter identidade própria, falando o que crer e agindo sob impulso do seu discernimento e vontade própria! Mas há quem se elege deputado para exercer função de oposição e se submete à condição de marionete de governador
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