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26 de agosto de 2023

COM EDUCAÇÃO RUIM, A MAIORIA DOS BAIANOS É MANTIDA NA IGNORÂNCIA E SE TORNA MAIS FÁCIL DE SER USADA E ABUSADA!

Os petistas não investem na educação dos baianos, porque é justamente através da ignorância em massa que eles asseguram os seus votos.

Subdesenvolvimento é sinônimo de ignorância. O abandono intelectual e a fragilidade moral em que se encontra o povo baiano são as principais causas dos seus infortúnios. A mera observação daquilo que se passa ao nosso redor já seria suficiente para concluirmos que sem educação não há saída.

A maioria da nossa população não consegue ler nem escrever satisfatoriamente, pois muitos daqueles que são considerados alfabetizados, mesmo conseguindo ler palavras, não possuem noção do que elas realmente significavam e não compreendem corretamente o sentido de um texto.

Obviamente, não basta saber rabiscar o nome ou meia dúzia de palavras para ser considerado alfabetizado, ou seja, apto a adquirir conhecimentos por meio da leitura ou de se fazer entender por meio da escrita. Assim, a maioria dos baianos, vive na ignorância. O conceito de analfabetismo funcional engloba aqueles que não conseguem utilizar a leitura e a escrita para se inserir plenamente na sociedade e compreender a realidade. Essa, portanto, é a verdadeira exclusão social.

A corrupção deslavada, por exemplo, tem tudo a ver com a ignorância. Primeiro, porque os governantes não se sentem na obrigação de dar satisfações a ninguém, já que o povo, mergulhado nas trevas, não entende e não cobra nada. Segundo, porque os próprios governantes, em parte, provêm dessa camada iletrada da população e são completamente despreparados para assumir funções administrativas de relevância.

É ilusão achar que o povo baiano é cordial, trabalhador, honesto. Existe uma parcela de pessoas nessas condições, claro, mas a grande maioria da população se debate na incompetência, na desorientação, na falta de perspectivas e de valores morais. Em posição de poder, um sujeito assim despreparado tende a optar pela corrupção, como acontece freqüentemente.

Quanto mais ignorante o político, menos se importará com as conseqüências sociais de atos de ganância e irresponsabilidade política que possa praticar. Desta forma, a falta de ética no trato da coisa pública alastrou-se por todas as camadas da população, enredando-se profundamente nas práticas eleitorais e administrativas. Mesmo os mais intelectualizados e, possivelmente, mais conscientes dos deveres de um governante, foram, em certos casos, tragados pela cultura da prevaricação.

O triste espetáculo da administração estadual petista e da banalização da propinagem, são puro reflexo desse obscurantismo cultural. “Faturar por fora”, exigir “agrados”, comprar respiradores superfaturados e não recebê-los, vender favores são comportamentos tão baixos, tão irresponsáveis que só podem partir de pessoas sem escrúpulos e sem nenhum compromisso com o interesse público.

A continuar nesse diapasão, em futuro próximo, haverá representantes do povo se vendendo por uma penca de bananas. Tudo em nome da esperteza chinfrim e da necessidade de levar vantagem a qualquer custo. Por sua vez, parcela da sociedade pensante, acaba agindo da mesma forma que os políticos irresponsáveis, seguindo as mesmas regras, perpetuando as bandalheiras.

O resultado é perceptível a olho nu. Além da miséria generalizada e da transformação da periferia das cidades baianas em um favelão, é importante observar que não existem mais lugares aprazíveis na Bahia. As praias, verdadeiros símbolos de nossa natureza tropical, sucumbem aos coliformes fecais e à ocupação irregular. As cidades, totalmente desorganizadas, vicejam em meio ao lixo, ao esgoto, à degradação ambiental e à violência. As periferias dos grandes centros urbanos são um espetáculo de horror, tomadas de casas precariamente construídas, apinhadas, todas de tijolo aparente ou barro, desprovidas das mais elementares condições de higiene e segurança.

Já passou o momento de tomada de consciência e de adoção de medidas imediatas. Se não afastarmos e punirmos com rigor os corruptos, se não recuperarmos o dinheiro que nos foi subtraído, se não investirmos em educação continuaremos sendo vítimas de aventureiros e aproveitadores.

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