Wagner era vago e Rui era ruim. Jerônimo anima! Eis aí as peculiaridades que os deputados estaduais de oposição devem descrever sobre os comportamentos dos dois governadores antecessores de Jerônimo Rodrigues e do próprio dito cujo. Wagner assoprava para Rui beliscar e Jerônimo acalenta!
Nunca nos últimos 17 anos de governos baianos, os deputados oposicionistas foram tão prestigiados quanto nos tempo atuais. E a distinção é descomunal: Wagner os tratava com menosprezo, Rui os mensionava como atrapalhadores e Jerônimo, com seu jeito simples, humilde e interiorano, os acolhe, abraça, afaga e respeita.
Jerânimo assim, se desvencilha da "velha politica", sem se conflitar com as "velhas raposas" do poleiro, que o fez está no topo do feudo petista. Jerônimo é mais fácil de compreender as prerrogativas republicanas e os rituais diplomáticos de uma boa convivência com os opostos, sem contudo fragilizar suas relações coreligionárias.
Jerônimo é o "caipira" que sabe lidar com a aristrocacia que o quer jantar e a almoça sem engasgar e sem pestanejar, se embevece observando a presa sorrindo e fingindo não está sendo engolida! Ele é mestre de quem se jugava guru, é o antidoto que as víboras que o cercam estão tendo que aceitar.
O sujeito tem seu jeito perfeito de bater no peito e se estabelecer altivo, ainda quando ver chorumelas de aliados que não se agradam dos seus chutes no balde e nos fundilhos da ultrapassada e frívola "velha política"!
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