São duas eleições em uma: a majoritária que elege prefeitos e a proporcional, pela qual são eleitos vereadores. Uma não tem nexo de contagem de coeciente eleitoral com a outra. São distintas e o eleitor pode votar em um prefeiturável, adversário do candidato a vereador que ele votará.
Nas eleições municipais de 2016 em Itabuna, o DEM (Hoje União Brasil), elegeu o prefeito Fernando Gomes (Hoje falecido), sem que seu partido tivesse eleito um só vereador, enquanto o PHS de sua oposição (sem candidato a prefeito), elegeu dois vereadores: Babá Cearense e Júnior do Trator!
Já nas eleições do ano passado (2022), o partido liderado pelo ex-prefeito ACM Neto saiu das urnas maior do que entrou. Em 2018, o partido obteve 9,21% dos votos para deputado estadual, crescendo para 14,51% em 2022. O partido também saltou de 8,45% para 13,51% na votação para deputado federal no mesmo período.
O PSD baiano aumentou a sua votação de 12,93%% para 13,98% (deputado estadual) e de 11,60% para 14,34% (deputado federal). O PP também cresceu e será o partido a ser testado em 2024 diante de um hibridismo que o torna governista tanto na aliança com o governo estadual quanto na Prefeitura de Salvador sob liderança do grupo político capitaneado pelo União Brasil.
Mas de longe a situação mais desafiadora será a do PT: ao passo que conquistaram o governo baiano e o Palácio do Planalto, os petistas perderam votos nas duas disputas legislativas. Na eleição para o legislativo baiano, o partido saiu de 16,44% em 2018 para 15,36% em 2022. No mesmo período, na disputa para a Câmara dos Deputados, o partido oscilou negativamente de 19,40% para 17,21%.
Para o PT, a eleição de 2024 precisa ser encarada como crucial no desempenho eleitoral do partido na Bahia.
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