O desemprego em Itabuna é hoje o problema social mais grave e está crescendo de forma rápida e contínua, sendo também uma das causas mais importantes do crescimento da pobreza e da violência. A capacidade produtiva tem sido degradada, com o fechamento de inúmeras empresas comerciais e aumento das demissões das colocações industriais e rurais.
Não há política pública de conseqüente compensação com a criação de novas empresas, com postos de trabalho que cubram os “perdidos”. O desemprego afeta hoje todos os setores de atividade econômica, estimando-se que cerca de 10.000 pessoas desempregadas em Itabuna, são oriundas do setor rural, enquanto que um número ainda superior a 20.000 procuram emprego na área dos serviços e comércio.
O desemprego afeta essencialmente dois níveis etários de forma grave e com conseqüências para o futuro do município em termos econômicos e sociais: Jovens escolarizados e qualificados, cuja taxa é superior à taxa média de desemprego, que representando um desemprego qualificado, e que não conseguindo o tão almejado posto de trabalho, em Itabuna, seguem a única saída possível, ou seja encontrar emprego em outros Estados.
Estamos assistindo a uma fuga de jovens profissionais, que terá reflexo evidente no crescimento econômico futuro da nossa cidade. São milhares de jovens à procura do primeiro emprego. Itabunenses, já com longa experiência no mercado de trabalho, que por falência das empresas, ou racionalização de atividades, estão no desemprego em idades (45 a 55 anos), em que muito dificilmente voltarão a reentrar no mercado de trabalho, sendo por isso um problema social muito grave, e que está na origem do crescimento da pobreza.
Muitos trabalhadores não conseguem emprego, porque são considerados muito velhos, ainda que tenham apenas 40 anos; outros estão desempregados porque são considerados muito jovens para o mercado de trabalho, ainda que tenham mais de 20 anos.
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