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17 de maio de 2023

MATHEUS CALDAS DENUNCIA ABANDONO DO POSTO DE SAÚDE DE ITAIMBÉ

Matheus Caldas tem se notabilizado como uma voz que não pode deixar de seu ouvida em Potiraguá

O jovem ativista social, Matheus Caldas acusa situação de descaso com a saúde pública na Unidade Médica do distrito de Itaimbé, em Potiraguá. De acordo com Matheus, ele esteve na unidade nesta quarta-feira (17), após reclamações dos moradores, relacionadas a falta de médicos, medicamentos e equipamentos quebrados, que poriam em risco a saúde de pacientes e dos próprios funcionários do Posto.

“Estive hoje [quarta-feira] no Posto de Saúde de Itaimbé e constatei a situação que já é corriqueira e se estende há mais de um ano. Foram alguns servidores da unidade e moradores ususário daqueça unidade médica, que nos enviaram vídeos e fotos mostrando o descaso e este fato nos condicionou a verificar in-loco a situação constatada”, disse Matheus.

Segundo ele a reclamação está relacionada a constante falta de médicos, medicamentos e equipamentos quebrados. “Matheus disse que irá procurar o Conselho Municipal de Saúde para mostrar a situação de sucateamento e abandono do Posto e que deverá exigir dos vereadores pronunciamentos na próxima sessão da Câmara e que se não houver solução por estes meios, irá entregar um dossiê com as fotos , vídeos e documentos ao Ministério Público Estadual (MPE). “A situação não pode continuar assim. São os próprios funcionários e usuários do Posto, que estão fazendo essa denúncia. É um descaso total”, ressaltou Matheus.

O enorme descaso no cuidar da saúde dos moradores de Itaimbé, transparece em contextos incompatíveis com a dignidade exigida no atendimento dos pacientes. “Sabíamos que a situação era precária, mas agora, com a nossa fiscalização, comprovamos pessoalmente o quanto a assistência básica está abandonada”, afirmou Matheus.

Durante a visita foram avaliadas os ambientes físicos da unidade, os itens básicos necessários ao funcionamento dos consultórios e as condições higiênicas. Chamou a atenção de Matheus, a constante ausência de médicos na unidade. As políticas de inclusão de pessoas com deficiência não são respeitadas no local. Matheus apontou a inexistência de sanitários adaptados para deficientes. 

Mas os problemas não param por aí e incluem outros itens que são básicos até para a realização de uma consulta ou procedimento com um mínimo de eficiência e segurança. Na avaliação de Matheus, a carência de infraestrutura tem repercussões importantes no processo de atendimento dos pacientes e de seus familiares. “A falta de condições provoca um dilema ético no médico uma vez que foi limitado o seu exercício profissional, já que não pode prescrever os medicamentos e tratamentos necessários para tratar uma enfermidade”, declarou Matheus Caldas.

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