O desemprego aumentou entre todas as idades no primeiro trimestre do novo mandato do petista Lula. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a taxa subiu dos 16,4% do ano passado para 18%, segundo o IBGE. A taxa de desocupação média no país foi de 8,8% no primeiro trimestre, um ponto acima dos 7,8% deixados por Bolsonaro.
Mais uma vez a Bahia foi campeã do desemprego, com a taxa subindo para 14,4%, um nível 40% pior que o nacional. Em seguida vem Pernambuco com 14,1% e Amapá com 12,2%. Os estado com menos pessoas desempregadas são Rondônia com 3,2%, Santa Catarina com 3,8% e Mato Grosso com 4,5%.
Entre pessoas de 25 a 39 anos, o desemprego aumentou de 7,1% no quarto trimestre de 2022 para 8,2% no primeiro trimestre de 2023. Na faixa de 40 a 59 anos, o desemprego subiu de 5,3% a 5,6%. Entre 60 anos ou mais, foi de 3,4% para 3,9%.
As mulheres são as que mais sofrem com a taxa de desemprego. Entre elas, subiu de 9,8% no quarto trimestre de 2022 para 10,8% no primeiro trimestre deste ano. Entre os homens, o índice de desocupação passou de 6,5% para 7,2%.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em mais uma ofensiva contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, culpou a taxa de juros. “Nós estamos falando de quase 1 ano de uma taxa real de juros bastante expressiva. Então é natural que a economia sofra uma desaceleração”, disse, mas o emprego cresceu durante 8 meses com esta taxa, no governo de Jair Bolsonaro.
O economista da Guide Investimentos, Rafael Pacheco, discorda de Haddad. “Sempre no começo do ano tem esse aumento, ou seja, não dá para dizer que os números são por conta da política monetária”, disse Pacheco, em entrevista à CNN. Com Oeste. (A Região).
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