Deveria causa furor cívico, matérias na imprensa nacional, revelando esquemas de corrupção na administração pública de cidades do extremo sulbaiano, onde empresas de fachada fizeram girar a roda da fortuna com preços superfaturados do Oiapoque ao Chuí e resultaram em fraudes de mais de 200 milhões de reais.
Será que ninguém lembra mais de episódios lastimáveis como os escândalos protagonizados pela Quadrilha dos Fraternos; de combustíveis abastecendo trios elétricos e desvios de recursos públicos destinados à contratação de serviço de transporte escolar?
As pessoas que se escandalizam, hipocritamente, com os resultados de operações policiais que prendem corruptos e servem de globalização do noticiário policial, são as mesmas que nos submetem à constrangimentos, de nossa região possuir uma corrupta contumaz como parlamentar estadual.
Não existem políticos bandidos com mandatos eletivos, sem quem vote neles. Os sinais exteriores de enriquecimento súbito e ilícito de agentes públicos, ou seus pupilos, são fáceis de serem vistos, quando se abre o livro das suas biografias. São calhordas que iniciaram suas sagas como prefeitos de prefeituras milionárias e se tornaram bilionários, com o empobrecimento das prefeituras.
Basta seguir o mau cheiro das mazelas na sua vida pregressa e ficha suja. A conta – superfaturada, claro – somos nós, cordeiros hipócritas, que pagamos. O estranho é ninguém estranhar na militância dos Fraternos, o quanto essa corja enriqueceu com serviços públicos jogados na sarjeta da corrupção.
Alguém acredita mesmo que esses diligentes formadores de opinião de faz-de-contas, agora “jornalistas, radialistas e blogueiros”, estejam preocupados com a lisura com dinheiro público? Há uma enorme ingenuidade e estupidez entre quase todos que defendem político com ficha suja, ou me iludo ao acreditar que eles não se merecem!
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