O fuzuê permanece acontecendo nesse desastroso começo de governo do PT. Tanto, que o senador Ciro Nogueira (PP) está esbravejando seu descontentamento ao dizer que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seria o novo "Bolsonaro" do Partido dos Trabalhadores.
A afirmação foi feita ao analisar a cobrança que o mesmo enfrenta para equacionar problemas a volta dos impostos federais para os combustíveis e a política de preços para a Petrobras. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), chegou a ter que pacificar um atrito entre Haddad e a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, que defendia a prorrogação da alíquota zero do PIS/COFINS e da CIDE sobre a gasolina e o álcool.
Neste cenário, segundo Ciro Nogueira, o PT tenta colocar em Haddad a culpa pelos problemas econômicos da gestão Lula (PT). "Esclarecendo: após 2 meses, o PT não busca soluções, mas culpados e foca tudo em criticas a Bolsonaro. O fato é que o Ministro da Fazenda, Haddad é o sim o Bolsonaro do PT e "culpado" pela velha falta de rumo do governo", disse Ciro Nogueira, em publicação nas redes sociais.
O Ministério da Fazenda confirmou na tarde desta segunda-feira (27) que a reoneração da gasolina e do etanol a partir de março está assegurada. Segundo a pasta, com a medida, a arrecadação será recomposta em R$ 28,88 bilhões neste ano, conforme anunciado pelo ministro Fernando Haddad, em janeiro.
No último ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as alíquotas do PIS Cofins para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Lula (PT) assinou a Medida Provisória (1.157) que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos outros combustíveis em 1º de janeiro de 2024.
O governo ainda não tem estimativa oficial do repasse efetivo do aumento das alíquotas aos consumidores. E afirma que o valor final também das distribuidoras e dos postos de combustíveis.
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