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10 de janeiro de 2023

O RÁDIO RAQUÍTICO QUE NASCEU PARA SER TORPE

Não há nada no rádio mais asqueroso, que a subserviência canina de um radialista, a quem ele deveria se opor e denunciar como nocivo ao erário e à sociedade!

A rádio se faz cada vez mais presente em nosso cotidiano, tornando-se um verdadeiro instrumento de manipulação social e dominação política. As informações recebidas pelos programas radiofônicos, exercem forte influência nos hábitos e costumes da população com grande poder de manipulação, ditando regras de conduta e de consumo, constituindo-se num importante veículo de transmissão de informação e de formação de opinião, pois sabe-se que o seu grande papel não é apenas noticiar algo, mas fazê-lo uma nova necessidade.

Temos, portanto, que a função do rádio é influenciar os ouvintes, e essa influência pode ser maior se o ouvinte não dispuser da totalidade das ferramentas para sua análise. Não é de hoje que ouvimos e sabemos da força que o rádio possui, e isso fica mais nítido quando por meio de toda essa força ela passa a inculcar nas pessoas uma ideia ou mesmo um ponto de vista já formado sobre determinado assunto.

E note que quando fazemos referência a rádio, estamos na verdade nos referindo à todas as suas formas de veiculação, seja ela falada, escrita e até aquela feita pelos meios virtuais e outros meios que sejam possíveis, pois atualmente, todas as emissoras de rádio possuem suas páginas cibernéticas e usam e abusam das suas redes sociais. Extrapolaram os limites do microfones!

Não se recusa que o rádio possua relevância impar para a manutenção de uma democracia, entretanto, isso não significa que às custas deste argumento ela possa manipular, ainda que de forma velada, tudo aquilo que é veiculado a fim de movimentar a massa social num determinado caminho.

É também notório que o rádio possui grande influência na vida das pessoas, sendo que, pode ser tanto positiva quanto negativa. O importante é que tenhamos a consciência de saber diferenciar ambas as coisas, para que assim, não criemos prejulgamentos, que muitas vezes não coincidem com a realidade. Nesse aspecto, crianças, jovens, adolescentes e adultos estão interligadas a um ciclo muitas vezes vicioso, onde tudo o que sabem sobre os acontecimentos são adquiridos pelo o que informa o radialista.

O grande problema é acreditar em tudo o que escutamos, sem procurar se em outras fontes a informação é repassada da mesma maneira. É evidente que a manipulação existe, maquiada antes de divulgar para a sociedade. A questão que fica é o por quê?! A proximidade e facilidade com o meio radiofônico e suas redes sociais, tornam cada vez mais fácil a transmissão de notícias “montadas ou falsas”, para que a informação se espalhe rapidamente e em pouco tempo possa chegar a um público muito grande, sem chance de a informação ser cortada e corrigida a tempo de não influenciar quem ouviu a notícia falsa.

Muitas vezes o rádio por ser apoiado, dirigido e, ou financiado por determinado grupo político, influencia em seus noticiários ao radiouvinte pensar de igual forma que eles pensam. A não “imparcialidade” das notícias são claras e torna o publico refém de notícia e informação, não havendo chance de formar seu próprio conceito sobre quaisquer outros pensamentos que não seja o transmitido pelo radialista.

A liberdade de imprensa é um instrumento de democracia, podendo com ele conter abusos de autoridades públicas, a muito tempo vem sendo o principal motivo que a sociedade cobrava em seus direitos fundamentais para então conseguirem se defender contra eles. 

Rui Barbosa, em brilhante passagem, afirmou que: “A imprensa enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça. Uma imprensa degenerada é, portanto, cega, falsas e pervertida"!

A sociedade eunapolitana deverá estar sempre atenta no combate à desinformação, fake news, calunias e difamações de rádios maliciosas, tendenciosas, parciais e que não passam de uma rede de palanques eletrônicos, abusiva e Fraterna com o que há de mais maquiavélico, sórdido e ilícito na região do extremo sul baiano.

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