Apesar de o ser humano estar sempre procurando chamar a atenção para algumas situações calamitosas que estamos enfrentando atualmente, como por exemplo a degradação sistemática do meio ambiente, a poluição continua dos nossos rios e mares, a pandemia do Covid-19 e a falta de empregos para absorver a mão-de-obra jovem, que não tem onde trabalhar, não estamos percebendo nenhum movimento mais sério, principalmente por parte das autoridades competente, para tentar reverter esta situação.
Será que não está na hora de os povos se unirem para discutir e analisar seriamente esses problemas que afligem toda a humanidade, ou será que preferem que as pessoas continuem gritando palavras ao vento, sem ser ouvidas, a exemplo dos cachorros que ficam latindo o tempo todo atrás de portões fechados, sem conseguir sequer assustar os ladrões?
Essa é uma realidade, que me faz lembrar da música Caminhando e cantando, de Geraldo Vandré: “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, mais conhecida pelo primeiro verso ("Caminhando e cantando...), é uma denúncia contra a ditadura (“Há soldados armados, amados ou não”) e um hino à resistência (“Vem, vamos embora, que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”).
Este refrão da música significa que quem sabe faz acontecer agora, não fica esperando cair do céu ou nascer na árvore, nem aguarda o universo trazer. Até onde eu pude verificar por experiência própria, o universo físico só traz chuvas, furacões, terremotos, granizo, raios e outras catástrofes.
O único universo com o qual podemos realmente contar é o nosso próprio universo, é aquilo que nós mesmos sonhamos, criamos e realizamos. Como, então, poderíamos melhorar nossa capacidade para fazer agora? Sabendo como fazer, adquirindo conhecimento e simplesmente indo à luta, se rebelando e não ficar apenas gritando palavras ao vento, como cachorros latindo o tempo todo atrás de portões fechados, sem conseguir sequer assustar os ladrões?
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