A longa greve dos profissionais de educação em Eunápolis, deflagrada pela APLB local, desde março deste ano, circula um período negro na história da educação na cidade, em que, o alunado é a vítima capital, dada as circunstâncias dos fatos.
Se por um lado a
classe reclama do reajuste federal, da ordem de 33,24%, por outro o município
de Eunápolis tem uma das maiores remunerações da Bahia para os profissionais de
educação, com piso para nível 2, em R$ 4.201,00 (Quatro Mil Duzentos e Um
Reais), em que pese, os recebimentos dos educadores sempre estarem acima de 5
Mil Rais, chegando em certos casos a mais de 10 Mil Reais, e em outros a
depender do período a somas superiores a 15 Mil Reais.
Longe da pauta
financeira, principal objeto motivador da greve, o alunado eunapolitano já
penalizado por dois anos de pandemia (2020-2021), somam ao prejuízo, um
imbróglio que não parece ter fim, com comprometimento devastador na vida de
milhares de crianças em fase de formação.
Longe da
razoabilidade, em que, as discussões deveriam, em tese, serem negociadas fora
das salas de aula, o que se viu foi a total ausência de bom senso, arrastando
para a demanda da classe todo o alunado; em que pese o preço da tal greve, em
que, ficou sacrificado o futuro de meninos e meninas inocentes, numa pauta que não
os pertence, afinal a estes assiste o DIREITO a uma educação de qualidade e
continuada.
Vale lembrar, que 50% das aulas estão sendo aplicadas, por consequência de ação judicial.
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