Quantas vezes, diante da expectativa de uma suposta vantagem, vemos pessoas atropelando interesses que as cercam? Quantas vezes em nome da cobiça pelo poder, vemos pessoas praticando coisas injustas, ou traições e ingratidões? E quantas vezes vemos pessoas submetidas à inveja, ou desejo de possuir o que não pertence a elas?
Trata-se da vontade exagerada de possuir qualquer coisa. A busca de bens e poder, às vezes, obscurece a mente, transformando sentimentos, emoções e comportamentos. Estamos falando do sentimento humano que se caracteriza pela vontade de possuir tudo que se admira e para si próprio: a ganância.
Inclusive, as desilusões provocadas pela ganância são marcantes ao longo da história. É possível encontrar incontáveis narrativas sobre políticos, partidos e até governantes que perderam tudo por querer mais, pois não conseguiam pensar na construção de uma sociedade mais justa, ou projeto de interesse coletivo.
Existem vices-prefeitos, que não se contentam com a parte que cabe a eles numa administração pública e são gananciosos: possuem a mente que procura pegar sempre, as coisas para si e a cobiça de ter mais e sempre mais, com desejo forte de se obter o status político, eleitoral e a fama a qualquer custo. E acabam com patavinas e sem votos!
A ganância, em grande parte, exclui os sentimentos humanos, como a verdade, o respeito e a parceria com o próximo. A ganância faz a pessoa individualista, trabalhar sozinha e ficar mesquinha. Lógico que ter desejos é bom para o crescimento das pessoas. Porém, quando este desejo aumenta de forma incontrolável, ele pode avançar sobre o que é dos outros. Dessa forma, pode fazer com que não exista a percepção de mais ninguém além de si próprio.
Que o diga os itabunenses, eunapolitanos...!
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