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21 de setembro de 2022

EDUCAÇÃO NA BAHIA TEM DADOS DISSIMULADOS

16 anos de governos petistas e comunistas sucatearam a educação na Bahia

Os dados do Ideb, que mede a qualidade do ensino, estão distorcidos, para mais, nos estados que adotam a aprovação automática dos alunos, caso da Bahia, que aprovou todos os alunos em 2021 sem que tenham tido aulas nem passado por prova.

A distorção acontece porque a nota do Ideb é formada por dois itens, a prova da Saeb e a taxa de aprovação escolar (porcentagem de alunos que não repetiram de ano). Todas as escolas estaduais e municipais passaram os alunos de ano automaticamente, gerando um Ideb artificialmente mais alto.

Isso ajudou a Bahia a subir no ranking mesmo sem lógica alguma em relação ao desempenho real nas escolas, onde os alunos ficaram dois anos sem aprender nada, com exceção das particulares, que não adotam aprovação automática. Para uniformizar tudo, consideramos apenas a nota das provas.

A maior nota média das provas Saeb foi do Paraná, com 7,35. A Bahia é o 21º de 27 estados, com nota 6,14; e o Maranhão é o pior com 4,73. Entre as escolas privadas, a liderança é de Santa Catarina, com 7,85. A Bahia marcou 6,68 e Pernambuco é o pior com 6,28. Nas públicas, Santa Catarina lidera com 6,35 e a Bahia tem 5,18

Em Portugues, o DF lidera no geral (229,46) e nas escolas privadas (258,94), com Santa Catarina sendo primeiro nas públicas (229,76) e o Paraná nas estaduais (245,53). A Bahia teve nota 199,31 no geral, 190,30 nas públicas, 229,71 nas privadas e 219,38 nas estaduais.

Em Matematica, Santa Catarina lidera tanto nas públicas (228,96) quanto nas privadas (273,16), mas o Paraná é líder nas estaduais (257,46) e o DF no geral (237,64). A Bahia teve nota média de 205,76 no geral, 219,32 nas estaduais, 237,54 nas privadas e 196,34 nas públicas.

É importante observar a baixíssima adesão das escolas da Bahia às provas do Saeb, com menos de 15% das do interior participando. Essas tiveram apenas os pontos da aprovação, sempre próxima dos 100% pela passagem de ano automática. Por 2021 ter sido um ano atípico, é impossível comparar com 2019.

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