A filiação partidária dos dirigentes sindicais é uma coisa; outra é a “filiação” da entidade a um partido político. E isto é o que está sendo negligenciado pela diretoria da APLB de Eunápolis. Não é segredo que a APLB é um sindicato do PT e não dos professores e trabalhadores em Educação.
O modelo de atuação da APLB guarda estreita ligação com partidos políticos de esquerda, que é um esquema herdado de Lula, caudilho que se valeu como ninguém dos sindicatos como instrumentos de controle das massas populares. Nesse sistema há interesses recíprocos, principalmente políticos e eleitorais, entre a APLB e PT, espécie de pacto de não agressão no qual quem leva a pior são os estudantes.
Prova atual mais gritante desse sindicalismo partidário, é que a APLB transformou sua sede em palco de atividades petistas, para realizações de palestras e ações visando resultados eleitorais dos interesses políticos e sórdidos dos seus dirigentes. Tanto que a entidade em Eunápolis, já está promovendo articulações, manifestações e ações, para ajudar a eleger o candidato a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), que, pasmem, é responsável direto pela Bahia está com os piores índices de educação em todo país.
Além do fato desastroso da APLB está promovendo nas escolas eunapolitanas, o patrocínio de uma paralização que já dura mais de cem dias e cuja causa não se sustenta, quando se compara salários e condições escolares de Eunápolis, com todos os municípios administrados por petistas na Bahia, a entidade que deveria defender os professores, os estudantes e a educação em si, está transformando sua sede em comitê do PT, para já promover movimentos objetivando ter candidatos a vereadora, ou, e prefeita nas eleições de 2024.
Tanto que no início da noite de terça-feira, dia 16, a APLB transformou sua sede no bairro Santa Lúcia em "Casa Vermelha" (puxadinho do PT), com palestra da "professoras" Iracy e tema de "A Eunápolis que queremos para avançar na discussão sobre construção de uma candidatura própria para as eleições municipais"!
Estes fatos nos fazem acreditar que a APLB perdeu o direito de ser chamada de entidade representativa dos trabalhadores em Educação, pois sua conduta partidária, política, ideológica e eleitoral, nos credencia a identificá-la como APLB do PT.
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