A inclusão de mais mulheres nas assembleias legislativas e no congresso nacional, é uma questão não só de justiça, mas de interesse público. A sub-representação feminina afeta negativamente o desenvolvimento e avanço da sociedade, que perde por não se valer de um aporte vital e significativo de contribuições.
Apesar das mulheres comporem a maioria do eleitorado brasileiro, e de uma legislação de cota de 30% para candidatas femininas, até 2018, as mulheres nunca haviam ultrapassado a marca de 10% na Câmara de Deputados.
Em 2018, a eleição de 77 parlamentares elevou a 15% a participação feminina. Ainda assim, em um ranking mundial que mede a presença feminina nos parlamentos, o Brasil encontra-se na posição 145 dentre 193 países.
Para além dos efeitos de justiça e utilidade, a participação feminina fortalece o senso de comunidade que uma cidadania democrática requer. Vale citar a ex-Presidente do Chile, M. Bachelet: "quando uma mulher entra na política, muda a mulher; quando muitas mulheres entram na política, muda a política".
Por exemplo, eleger Soane Galvão (PSB), para deputada estadual, é o mesmo que criar uma perspectiva promissora e fundamental para uma sociedade sulbaiana mais humanizada e próspera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.