Muita gente já cantou, pelo menos uma vez, o refrão do hit “Beijinho no ombro”, da funkeira Valesca Popozuda: “beijinho no ombro para o recalque passar longe, beijinho no ombro só para as invejosas de plantão”. Foi com essa música que a palavra “recalque” ganhou ainda mais fama – o termo faz referência ao sentimento de inveja.
A inveja não é nenhum fenômeno moderno e já foi até listada como um dos sete pecados capitais. Mas o ato de se alimentar da cobiça dos outros ganhou mais repercussão nos últimos anos, com a popularização das redes sociais e a facilidade em postar a vida na rede, em tempo real.
A inveja não está necessariamente relacionada a bens materiais, mas a status, qualidades e relacionamentos e este fato explica a inveja que o senador Jaques Wagner tem do governador Rui Costa, ambos do PT baiano.
Wagner, veladamente, adota uma postura arrogante em relação a Rui e a raiz desse seu sentimento, ou ressentemento, está na ideia de superioridade e esse comportamento dele tem a ver com sua insegurança, com a necessidade de uma satisfação pessoal que depende da aprovação e da extrema admiração dos outros. É sinal de que Wagner gosta da sensação de ter o controle da política e se sentir mais poderoso que o governador.
Wagner precisa compreender e aceitar, que a maior autoridade do Estado da Bahia nos tempos atuais, é o governador Rui Costa... ele queira ou não!
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