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17 de maio de 2022

OU A GENTE SE JUNTA , OU A GENTE SUCUMBE

A Bahia tem sido "terra fértil" e paradisíaca para proliferação do mosquito Aedes Aegypti e não há nenhum outro Estado no Brasil, onde ele mais inferniza o povo!

Passada a fase mais crítica da pandemia do novo coronavírus, as atenções das autoridades de saúde se voltam agora para o aumento dos casos de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, principalmente esta última.

Não é de hoje que o Brasil vem sendo derrotado por um mosquito, isso depois de ter sido declarado erradicado do País, graças à execução de rígidas medidas de controle. De acordo com pesquisadores, a hipótese mais provável para explicar a reintrodução do mosquito no Brasil é a chamada dispersão passiva dos vetores, através de deslocamentos humanos marítimos ou terrestres. O mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros e, periodicamente, o País é assolado por epidemia de dengue. 

Essas epidemias geralmente começam com surtos isolados em alguns locais, começam a aumentar gradativamente o número de pessoas infectadas e há uma explosão de casos normalmente três, quatro anos depois de um determinado vírus ser introduzido em uma determinada comunidade. Enquanto não há vacina para essas doenças, o caminho é a prevenção, evitando-se a proliferação do mosquito transmissor. 

O governo faz campanhas periódicas para que as pessoas não deixem água parada acumulada, mas muita gente ainda se recusa a colaborar. Para agravar o problema, o País fez uma urbanização caótica. Há hoje amontoados de gente vivendo sem fornecimento de água adequado, sem coleta de esgoto e de lixo. A mudança no modelo de urbanização é algo que deve ser feito e médio e longo prazo.

É preciso que tanto a população quanto o poder público não descansem enquanto a luta contra o mosquito não for vencida. À população cabe tomar as medidas preventivas necessárias; ao governo, manter agentes de saúde atuando em número suficiente e com os recursos necessários. 

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