A juíza Maria Paula Galhardo, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio, condenou o ex-deputado estadual Edson Albertassi (MDB) por improbidade administrativa após ele ter nomeado dois assessores fantasmas. Albertassi teve os direitos políticos suspensos por oito anos.
A decisão também o proibiu de contratar ou receber benefícios do setor público por cinco anos e ao pagamento de uma multa equivalente aos salários recebidos indevidamente pelos assessores fantasmas. O valor a ser ressarcido ainda será calculado.
De acordo com o que divulgou o Jornal Estado de São Paulo, o Estadão, os 'funcionários' em questão residiam em Volta Redonda e nunca compareceram à assembleia legislativa do Rio. Em sua decisão a magistrada considerou a falta de qualificação dos assessores para os cargos os quais foram nomeados.
Ainda de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, um dos assessores fantasmas é Joel da Costa Pereira, pastor presidente da Comunidade Evangélica Projeto Vida, de Volta Redonda, e sócio do ex-deputado em uma empresa de comunicação. Ele foi nomeado assessor na Comissão de Orçamento da Alerj, entre 2004 a 2011. Antes, seu pai, Ozeni Elias Pereira, atuou como assessor de Albertassi entre 2001 e 2007.
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