A ópera-bufa do "Prende e solta", envolvendo os Fraternos em Eunápolis, começa com o Desembargador Francisco de Assis Betti negando Habeas Corpus para a ex-prefeita Claudia Oliveira (PSD) e seu esposo e correligionário, Robério Oliveira, que estavam presos sob acusação de terem praticado roubo de mais de 200 milhões de reais dos cofres públicos municipais.
Logo após (12 horas depois), o casal de traquinos foi contemplado com a decisão do desembargador Ney Bello, da 1ª vara Federal, que emitiu alvará de soltura, sob condição de pagarem 200 mil reais por habeas corpus. Com essa decisão, o casal deixou de continuar cumprindo prisão temporária sem prazo definido. Robério estava no presídio estadual de Eunápolis, enquanto Cláudia estava no presídio estadual feminino de Teixeira de Freitas.
Habeas corpus é uma medida judicial destinada a garantir e proteger a liberdade de quem está preso ou ameaçado de prisão. O habeas corpus dura pelo tempo em que for definido na decisão e, geralmente, dá a garantia de que os réus respondam em liberdade ao processo até que todos recursos se esgotem.
Portanto, um habeas Corpus não garante que o réu não volte a ser preso. E este fato significa que não será surpresa para quem tem conhecimento das tramitações judiciais, que a qualquer momento Cláudia Oliveira e seu esposo, Robério Oliveira, voltem a ser presos.
No mesmo dia em que os milionários e corruptos Cláudia e Robério foram soltos, um negro pobre teve negado seu pedido de habeas corpus. O que nos faz crer que em nosso pais é mais rápido soltar um politico ladrão, do que soltar um pai de família por estar desempregado e não poder pagar a pensão alimentícia para o filho.
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