Existem duas palavras com significados diferentes que, no âmbito político, caminham, infelizmente, lado a lado, numa perfeita harmonia e união, gerando consequências desastrosas para a sociedade, independentemente da classe social: Corrupção e desonestidade. Para exemplificar a afirmativa, trago como exemplo dois protagonistas do pleito eleitoral: a candidata Cláudia Oliveira (PSD) e o seu eleitor.
Descreverei
as principais características consideradas por este articulista que qualificam a
candidata Cláudia Oliveira. Vejamos: ausência de propostas de trabalho
concretas para o cargo pretendido; abordagem ao eleitor sempre ladeada de
ofertas indecorosas (compra de voto e “supostas lideranças de bairro”);
promessas estapafúrdias; acordos políticos que comprometem a lisura e,
principalmente, a independência no exercício do mandato; sempre diz sim, mesmo
sabendo que não poderá honrar com o compromisso futuro.
Agora,
sem mais delongas, falaremos dos atributos daquele que é eleitor de Cláudia
Oliveira, obviamente, sem generalizar, pois existem as exceções: solicita a ela
pedidos individuais/particulares, deixando de lado os interesses da coletividade,
adora ouvir sim, mesmo sabendo que não conseguirá ser atendido devido ao pedido
ser contrário a atribuição da dita cuja candidata, requer vantagem financeira
para declarar apoio na campanha (fixação de adesivo no carro, moto, bicicleta,
etc.), exige vários litros de combustível e, por fim, acaba fazendo o acordo
também chamado de “fechamento”, com o que oferece a proposta mais vantajosa.
Detalhe, não importa quem e sim a quantia recebida.
Também existem
entre os eleitores de Cláudia, aqueles que possuíam benefícios em gestões dela
e de seus familiares em municípios do extremo sul da Bahia; que não tiveram
nomeações nos governos que sucederam ela, em Porto Seguro e o esposo, Robério
Oliveira (PSD), em Eunápolis e que estão ocupando cargos estaduais e em Santa
Cruz Cabrália, onde o prefeito é irmão de Cláudia, Agnelo Santos (PSD), que já
anunciou indisposição de apoiar a irmã.
Conclusão! Enquanto não houver uma conscientização e interesse desse eleitorado em acreditar que é possível eleger pessoas confiáveis, honestas, sinceras, capazes de cumprir com as suas obrigações inerentes ao cargo que lhe fora conferido nas urnas, Eunápolis, a Bahia e o Brasil continuarão sendo palco de escândalos protagonizados por corruptos transvestidos de representantes do povo. Povo este que, por sua vez, quando do momento “oportuno”, ou seja, as campanhas eleitorais, buscam “resolver” momentaneamente as suas vidas e esquecem que, aquele que vende o seu voto/apoio para quem se vangloria de ficar com um bilhões, de dois bilhões de uma pontezinha, acaba perdendo, no futuro, o direito de cobrar providências na área da saúde, moradia, emprego, agricultura, segurança pública, educação, saneamento básico, água tratada, iluminação pública, etc.
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