Alguns espertalhões e “salvadores da pátria”, pretensos candidatos à eleição deste ano, já estão na porta dos incautos pedindo voto. De uma hora para outra, eles se tornaram os melhores amigos da comunidade. Os defensores da lei e da ordem. A campanha já está na rua, e isto não é surpresa para ninguém.
Surpresa é
observar que muitos desses possíveis candidatos, alguns ainda anônimos,
desconhecem as atribuições de uma pessoa parlamentar. Prometem asfaltar ruas e
resolver problemas de jurisdição exclusiva do Executivo.
Essas pessoas
certamente aparecerão ao público na hora certa. E na hora certa serão excluídas
nas urnas. A maioria ainda terá muito que aprender sobre a representação
política e as atribuições de cada um dos poderes constituídos.
A sociedade vem se tornando cada vez mais exigente. Cada vez mais politizada. Isto significa que para obter a adesão da maioria nas urnas, a lisura na vida pregressa será exigida (Fraternas com um bilhões de corrupção, NÃO); o discurso terá que ser mais convincente e menos crítico. Terá que ter mais conteúdo e menos falatório sobre a vida alheia.
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