Ao longo da vida aprendemos a ouvir bastante a opinião dos outros sobre nossas vidas, acolhemos críticas, recebemos elogios, nos tornamos reféns da aprovação de terceiros e muitas vezes deixamos de lado nossas próprias vontades por pensar “o que os outros vão achar”. Os últimos dois anos foram tão desafiadores que nossos olhos se abriram e hoje passamos a nos dar conta que ou aprendemos a nos ouvir ou estaremos fadados a sermos tudo, menos o que desejamos.
Algumas
pessoas ao longo do tempo tiveram a chance de desenvolver uma forte segurança
interna, mas outras por diversas razões se tornaram frágeis, hipersensíveis e
muitas vezes inseguras diante de suas próprias vidas. A soma das nossas
experiências no passado formam o nosso momento presente e a depender do que
você viveu isso pode ser muito poderoso ou muito trágico. Nenhuma vivência é
tão ruim que não possa ser ressignificada, ou seja, podemos dar um novo sentido
a tudo que não consideramos positivo.
Quando
vivemos preocupados com a opinião dos outros nos tornamos refém, nos
aprisionamos a percepção dos outros e não encontramos a nossa liberdade tão
desejada. Quem foi que te disse que devemos nos importar com o que as pessoas
pensam ou falam sobre nós? Onde está escrito que a validação externa é tão
significante assim? Por que continuamos deixando de viver a nossa vida na eminência
da desaprovação alheia? Será que ainda existe tempo para atender as
expectativas dos outros e sermos o que todos eles esperam de nós?
Vamos
fazer um exercício, as pessoas as quais você pede opinião ou se importa já
viveram o que você está vivendo? Elas contribuem na sua vida de alguma forma?
Elas te inspiram de algum modo? Elas te ajudam a evoluir diariamente? Elas te
acolhem do jeitinho que você é ou tenta te colocar nas “formas” que elas acham
ser o ideal? Essas perguntas são poderosas e vão te ajudar a selecionar melhor
teus conselheiros, amigos e profissionais que te assistem.
Aprenda a ouvir e se importar com quem realmente tem algo a contribuir na sua vida, chega de deixar de ser você porque simplesmente as pessoas esperam algo diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.