Você empregaria o ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), para administrar as finanças de sua empresa; alguém que tenha roubado mais de 200 milhões de reais dos cofres públicos municipais, ou que já tenha sido processado, condenado e preso como líder de uma quadrilha de corruptos?
Tudo bem, eu já
sei a sua resposta. Mas ela me remete a outra pergunta: por que você votaria em
alguém que tivesse qualquer um dos atributos acima? Quem assim age, tolerando
criminosos nas casas legislativas ou nos governos – em qualquer nível –, não
prejudica apenas a si próprio. Condena várias gerações ao atraso, à fome, à
ignorância, ainda que depois reclame até cansar de que “todos os políticos são
bandidos”.
Isto
é injusto, por que nessa atividade, que deve ser nobre, tem gente da melhor
qualidade e que não pode ser comparada com ladrões de merenda escolar, com
saqueadores dos cofres públicos, ou pistoleiros do poder.
Sugiro
que busque no partido da sua preferência – se você tiver – alguém que você não
se envergonharia de levar à sua casa, conversar com os seus mais próximos, com
seus filhos, ainda que isso seja só um exercício de imaginação.
Se você sabe ou
tem motivos para desconfiar que o político é só mais criminoso que quer se dar
bem nessa seara, rejeite o seu nome. Diga não, mesmo que alguém próximo lhe
peça o voto para o delinquente. Adote um candidato que você considere uma
pessoa de bem, honrada. Um mau caráter não pode resultar num bom político.
Não faça da permissividade com a escória humana uma arma contra você mesmo, respingando em toda a comunidade. Lugar de bandido não é a Assembléia Legislativa, o Congresso Nacional, ou a Prefeitura. Para corruptos os portões do Presídio de Eunápolis, ou Teixeira de Freitas, nunca devem ser fechados!
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