Apesar de estarmos a muito tempo da realização de novas eleições para escolhermos o novo ocupante do Palácio do Planalto começam o desfilar de um conjunto de pesquisas de intensões de votos para os presidenciáveis, pretendentes ao cargo, como se a vida fosse estática e nada de significativo fosse acontecer, até lá, que possa vir a alterar uma decisão tão importante como a escolha de um novo nome para estar à frente do país e da população, num contexto tão complicado e difícil como é o exercer do cargo de Presidente da República.
Para
se dar importância a uma pesquisa dessa natureza é necessário, em primeiro
lugar, saber interpretar uma informação Estatística. Uma dessas pesquisas
disse, em um dos seus levantamentos, que o corrupto e ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, no momento em que a pesquisa fora colhida, tinha 55% dos votos
para ocupar o cargo de Presidente da República, se a eleição viesse a ocorrer
naquele momento. Sucede que para se entender esse valor percentual temos que
ter em atenção que o universo de eleitores no Brasil é de, aproximadamente,
cento e cinquenta milhões de eleitores.
Portanto
um candidato que tenha esse percentual de votos a um ano das eleições, significa
que, se a eleição fosse no momento da coleta da informação, esse candidato
teria, algo em torno de oitenta e três milhões de votos o que é, considerando o
contexto atual dos postulantes à Presidência da República, algo completamente
fora da realidade factível.
Os
nomes que fizeram parte da pesquisa, para compor o possível pleito, são nomes
absolutamente descontextualizados dos interesses da coletividade. Pior de tudo
é que essa informação influencia, de forma objetiva e subjetivamente os mais
variáveis segmentos da economia nacional.
Como
sabemos a Economia se apoia em pilares tais como a expectativa de risco,
certezas, confiança, esperança dentre outros valores afins. As projeções de
vitória eleitoral, mesmo a uma distância tão grande de realização, qualquer uma
das figuras postulantes ao cargo de Presidente da República, é determinante
para estimular o lado para o qual o câmbio de moedas estrangeiras, volumes de
importações e exportações de produtos que compõem a nossa balança comercial com
os demais países com os quais temos relações comerciais passam a receber uma
atenção especial.
Essas conjecturas em nada nos ajudam. Alimentam incertezas, dúvidas e interrogações.
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