Vivemos o luto da Covid-19, que abreviou a vida de tanta gente que não deveria ter morrido, e a tristeza que se agrava por outras tantas perdas. As pessoas perderam o emprego, perderam renda, perderam seu poder de compra. Perdem na saúde, na educação, na falta de segurança. Perdemos com a total ausência de governo. Justamente quando as pessoas mais precisam da ação do Estado, encontram negação e descaso.
A Bahia sofre as
consequências de ter como “governador” alguém absolutamente despreparado para
os desafios de um Estado desta envergadura num momento tão complexo da nossa
história. Temos um governador incapaz e que não se importa com a população.
Continua cuidando dos seus correligionários e dos seus interesses partidários e
políticos, mas é inábil para cuidar dos baianos.
Tenho
andado muito por algumas cidades, ouvindo e conversando com gente de diferentes
classes sociais, sexos, etnias, idades e locais. Todas tem uma sabedoria
valiosa e contribuições relevantes a dar. Num momento de tantas crises, em que
os diferentes não se escutam e não aprendem junto, sou um entusiasta da
construção de pontes.
E
não falo de obras para atravessar de Salvador a Itaparica, mas do necessário
diálogo capaz de encontrar pontos de convergência que nos permitam falar de
sonhos. O sonho de voltar a viver em uma Bahia que nos orgulhe e nos motive a
seguir em frente.
De uma educação pública de qualidade e equidade. De uma saúde que atenda a todos de forma respeitosa. De uma mata atlântica preservada e do sonho de viver em uma Bahia de humanização e prosperidade. Para Todos! Sem exceção! Pode parecer delírio de um sonhador, mas só realiza quem sonha e acredita.
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