O papa Francisco afirmou na quarta-feira (15), que o aborto é “mais que um problema, é um homicídio”. O pontífice fez a declaração enquanto estava a bordo de um avião para retornar à Roma após uma visita à Eslováquia.
“Quem aborta mata, é assim”, afirmou Francisco. No entanto, o papa criticou a abordagem do tema pela Igreja Católica, afirmando que os sacerdotes devem lidar com ele “como pastores e não como partidos políticos”.
“O que um pastor deve fazer? Ser pastor, e não andar por aí condenando. Ser pastor dos excomungados? Sim. O pastor deve estar com eles. Ser pastor com o estilo de Deus. E o estilo de Deus é empatia, compaixão e ternura”, disse o pontífice argentino.
Para ilustrar seu ponto, Francisco relembrou o caso de Joana d’Arc e Savonarola, queimados na fogueira por heresia durante o período da Inquisição. “Sempre foi assim, é só lembrarmos da história”, finalizou o papa.
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