Quatro em cada 10 moradores da Bahia estão abaixo da linha da pobreza. Este número representa 40,4% da população do Estado. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado baiano é o segundo maior em número absoluto de pobres do país (6,0006 milhões) e o maior de extremamente pobres (3,853 milhão). Ainda conforme o IBGE, pouco mais de um em cada 10 estavam abaixo da linha da extrema pobreza, uma taxa de 12,5%.
A
linha para considerar a pobreza monetária é de US$ 5,50 por dia em paridade de
poder de compra (PPC). O IBGE utiliza esse critério definido pelo Banco Mundial
para países de renda média, já que o Brasil não tem uma linha oficial para a
classificação. Já a extrema pobreza, é considerado o valor de US$ 1,90 diário
per capita em PPC.
Esses dados servem
para nos alertar: existe alguém perto de você que pode estar passando fome. E o
que podemos fazer parar melhorar esse cenário? Este é um questionamento que
faço sempre, porque corremos o risco de diante de uma situação como essa nos
conformar que a realidade é essa mesma e que não terá solução. Ou podemos
também pensar que cabe apenas aos poderes públicos criar iniciativas para combater
a miséria.
Em
suma, de fato, o problema da miséria é macropolítico e econômico, e exige
políticas públicas para combate-lo de forma eficaz, mas não podemos parar por
aí. Fazer a nossa parte é fundamental. Uma das formas de contribuirmos com a
redução da miséria é escolher políticos que estejam comprometidos com essa
causa, não apenas no discurso, também em ações, com histórico de contribuição. Não
estou me referindo a atitudes paternalistas ou populistas, e sim a ações
sociais que tenham transformado a vida das pessoas.
Outra forma de combater a miséria é com a caridade, distribuindo alimentos a quem tem fome, roupas a quem tem frio, acolhendo quem está perdido. Obviamente que uma ação isolada pode não causar tanto impacto nas estatísticas, contudo, pode alimentar quem está morrendo de fome. Também devemos combater a fome evitando o desperdício. Comprar o essencial, ter consciência ecológica e humanitária é fundamental para darmos o primeiro passo rumo a uma sociedade mais igualitária e onde possa existir alimento na mesa de todos.
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