Prefeitura Itabuna

Câmara

Câmara

5 de julho de 2021

HUMOR É HUMOR E NÃO PODE SER USADO COMO PIADA SEM GRAÇA, POR QUEM É FRATERNO COM JABÁ

O humor que diverte, se reveste de piada de mal gosto
na exploração de jabazeiros mal humorados e mal pagos!

É fato que não existem regras oficiais sobre comédia. Existem estruturas meio que matemáticas de roteiros, sclips, seja ele um ato de stand up, um filme, sketche, uma música de humor, ou Live. Em temática, há uma série de coisas também. Relações familiares, observações mundanas, choque de valor, crítica sócio-comportamental, sátira política e por aí vai. Existem livros inteiros sobre humor e sua centena de detalhes. Eu vou falar aqui sobre choque de valor. Ou "limite do humor", expressão que passou a ser usada bastante em Eunápolis, desde que a produção da Live do Encontro do São João com São Pedro, promovido pela

Prefeitura Municipal, contou com participações de artistas famosos da estratofera cibernética. 

Em choque de valor, vale dizer que o Cristian Bel é provavelmente um dos humoristas e influenciadores favoritos das redes sociais. Ele é conhecido pelo humor que satiriza questões políticas e sociais. Mas ele, de fato, deixa transbordar pequenas doses de inconveniências em suas expressões e quando se junta aos humoristas varapau "Deputado" e o anãozinho Dumzinho, as possibilidades de humor de gostos e desgostos explodem em megatons estratosféricos!

O trio gosta de chocar porque ele se alimenta um pouco disso. A controvérsia é o que gera a conversa. Pesado, não? Sim. E complicadíssimo. Mas tem centenas de pessoas que riem disso na plateia. E você vê o desconforto de algumas também. Mas há também os falsos moralistas, que maldam suas brincadeiras e tentam usá-las como fato e não em sua performance de humor. Assim, 50 fazendas e pessoa bêbada acabam sendo explorada como verdades, que somente os maldosos enxergam.

O humor acontece em várias frentes: TV a cabo, aberta, Internet, peças, cinema e mais recentemente em Lives. Em sua maioria, infelizmente, ele serve como força reacionária. Parece que vivemos numa geração inteira influenciada pelo Caco Antibes. Então na época com mais informação, com melhor tecnologia, onde críticos poderiam estar voando alto… estão voando baixo, golpeando baixo e sorrateiramente. Enquanto essa ínfima horda de críticos venais, achar o máximo estar fazendo bullying e calunias com o que extraem do humor, não estão preparados para passar de ano. O crítico jabazeiro acha que é um cara durão porque ele "fala tudo aí que ninguém tem coragem" mas ele não passa dum aluno de quinta-série - um aluno que está há 20 anos repetindo "olha o buraco na sua porta, olha a escuridão na rua, olha a blogueira, olha como eu sou corajoso" e assim ele nunca passa de ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: