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4 de julho de 2021

GOVERNADOR NEGA GANHO ELEITORAL EM SE DECLARAR GAY

Ser gay, ou não ser gay... essa não é a questão. É se ser bom de gestão!

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou neste domingo (4) que não fez qualquer cálculo político ao assumir ser homossexual em entrevista na semana passada. "Eu entendi que era o momento de falar (sobre minha sexualidade), não teve qualquer cálculo do ponto de vista político-eleitoral. Aliás, nem sei quais serão os efeitos que isso terá do ponto de vista eleitoral. Talvez não sejam os efeitos positivos que muita gente possa esperar. Mas tenha efeito positivo ou negativo, é o que sou, do jeito que sou, apresentado como sou. Se a população entender que

eu possa apresentar um caminho (para o país), tem que ser na minha integridade e integralidade, sem esconder qualquer coisa", disse o governador, que é um dos presidenciáveis do PSDB.

O governador gaúcho falou publicamente sobre sua homossexualidade no programa ao Conversa com Bial, da rede Globo. O gesto trouxe uma onda de apoio nas redes, mas também críticas. 

O governador foi perguntado por jornalistas sobre as declarações do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que, num eventual segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro, votaria no petista. Ele declarou que não se manifesta sobre qualquer cenário de possível segundo turno.

"Do ponto de vista político, da formação de um projeto alternativo para o Brasil, entendo que (o posicionamento de FHC) foi algo que poderia ser dispensado. Ou poderia ter sido feito com a reserva, inclusive com as manifestações logo em seguida. Da minha parte, e do PSDB, vamos continuar trabalhando incessantemente para que se constitua uma alternativa para o Brasil. Não vamos nos resignar em sermos levados a um segundo turno como o de 2018, onde tenhamos que escolher entre um projeto ruim e outro igualmente ou tão ruim, ou pior", afirmou.

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