O deputado Expedito Neto (PSD), usou a tribuna da Câmara Federal,
para pedir a expulsão do partido, dos Fraternos Agnelo, Cláudia e Robério
Agnelo Santos (PSD), prefeito de Santa Cruz Cabrália, está "em maus lençõis" e pode ser preso a qualuqer momento, em decorrência do Ministério Público Federal ter oferecido denúncia criminal ao TRF-1, com pedido sua condenação por envolvimento na "Operação Fraternos, desencadeada pela Polícia Federal no ano de 2017, que teve como conseqüência direta, o afastamento judicialmente de Agnelo do seu cargo por cinco meses, (de 07 de novembro de 2017 até 04 de abril de 2018).
Também estão implicados nesse mesmo processo, mais dois ex-prefeitos da mesma família de Agnelo; José Robério Batista de Oliveira (PSD) - cunhado, ex-prefeito de Eunápolis e Cláudia Oliveira (PSD) - irmã, ex-prefeita de Porto Seguro, esposa de José Robério. Os três retornaram ao cargo, após a "justiça" lhes restituir a função pública enquanto o processo seguia seus trâmites.
Na decisão, várias outras pessoas envolvidas no milionário esquema de corrupção e desvio de dinheiro público, que, segundo o MPF, foi orquestrado pela família Oliveira, também foram indiciados, inclusive alguns foram presos. Segundo denúncia, o desvio envolve contratos no valor superior a Duzentos Milhões de Reais do erário.
Após os dois inquéritos que tramitaram na Polícia Federal, conjuntamente, com o MPF (Ministério Público Federal); o MPF, em conclusão dos inquéritos, requereu do Poder Judiciário a condenação de todos os envolvidos, como agentes de crimes, tendo no topo da pirâmide criminal, o núcleo político, formado pela família Oliveira. O MPF expõe como líderes da Organização Criminosa, os ex-prefeitos; José Robério Batista de Oliveira (Eunápolis); Cláudia Oliveira (Porto Seguro) e o atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos.
Ainda, no esquema milionário que desviou recursos públicos nas cidades de Eunápolis e Porto Seguro, aparecem os nomes operadores do núcleo, empresários e servidores, os quais formados por uma série de outras pessoas, são apontados pelo MPF na acusação. O Ministério Público Federal, específica a conduta crime de cada integrante na organização criminosa, para a consumação da prática delituosa, e pede a condenação de acordo com cada atuação.
As investigações apontam que, desde 2008, as prefeituras envolvidas contratavam empresas relacionadas a familiares dos prefeitos que fraudavam as licitações, mediante a simulação de concorrência entre empresas. Após a contratação da empresa simulada como vencedora, eram apropriados ou desviados recursos públicos em favor de pessoas físicas e jurídicas envolvidas na organização ou associação criminosa, como contrapartida pela participação formal das licitações. Em outras situações, havia o fracionamento da execução do serviço licitado e subcontratação das empresas vencidas no certame. Apura-se, ainda, a efetiva execução dos serviços e entrega dos bens contratados e a elevação arbitrária dos preços dos produtos.
A ex-prefeita e seu esposo ex-prefeito Robério, ainda foram alvo de um vídeo em que Cláudia Oliveira aparece debochando ao falar sobre a necessidade de construção de uma ponte, com custo de R$ 2 bilhões e afirmando um possível desvio de R$ 1 bilhão desse recurso.
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