O compadrio entre os senadores e pré-candidatos a governador da Bahia, Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT), me faz lembrar da fábula "O Escorpião e o Sapo", cuja narrativa é sobre um escorpião que pede a um sapo que o leve através de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que se picar o sapo, o sapo iria afundar e o escorpião iria se afogar
O sapo concorda e começa a carregar o escorpião, mas,
no meio do caminho, o escorpião acaba por ferroar o sapo, condenando ambos à morte. Quando perguntado pelo sapo por que havia lhe picado, o escorpião responde que esta é a sua natureza e que nada poderia ser feito para mudar o destino.É isto o que se prever para esse relacionamento amistoso entre Otto e Wagner. Assim que as articulações e as eleições estiverem sendo iniciadas, a mascara cairá e os sorrisos se transformarão em semblantes mau humorados.
O que atualmente é cordialidade (principalmente entre seus cabos eleitorais e liderados), passará a ser áspero e o que é diálogo, para a ser intriga, xingamentos e desrespeitos.
E assim como não há camaradagem entre sapo e escorpião, o que se espera é que também não haverá como Otto e Wagner sustentar por muito tempo, a falsidade que os une hoje!
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