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8 de março de 2021

A HORA É DE UNIÃO NACIONAL PARA SALVAR VIDAS

O Brasil não pode cair no abismo do coronavírus e
todos brasileiros devem ter consciência e ajudá-lo!

A Nação terá semanas muito duras pela frente, talvez as mais difíceis em muitos anos. Uma combinação de fatores tende a agravar ainda mais a situação epidemiológica do País, que já é dramática. Sistemas de saúde das redes pública e privada que ainda não entraram em colapso estão na iminência de colapsar.

Especialistas são unânimes na defesa de um “lockdown de verdade”, ainda que com variações de cidade para cidade, a fim de

conter a disseminação desenfreada do novo coronavírus e o esgotamento da capacidade de atendimento dos hospitais.

Se prevê um “cenário de guerra” nos próximos dias, com pessoas morrendo por covid-19 dentro de suas casas ou na entrada de hospitais superlotados.

Estes alertas não devem ser tomados como mau presságio por cidadãos e tampouco por governantes. Se houve quem mais acertou do que errou em seus prognósticos desde que a pandemia se instalou no País, foram os médicos e cientistas.

A nova variante do coronavírus circula sem qualquer tipo de controle no País. Pesquisadores da Fiocruz descobriram que esta variante aumenta a carga viral em dez vezes e é duas vezes mais contagiosa. Junte-se a isto a baixa adesão ao isolamento social em muitas cidades e a falta de vacinas na quantidade que o País precisa.

O horror de hoje e dos próximos dias, é importante destacar, reflete sobretudo o mau comportamento de cidadãos de algumas semanas atrás. Espera-se mais responsabilidade, coragem e espírito público para que a cada ciclo de 14 dias não se arme uma bomba viral sempre prestes a explodir e matar. O País vive uma tragédia sem precedentes. Há mais de um mês, morrem, em média, 1,2 mil pessoas por covid-19 todos os dias. Isto tem de acabar.

Passado um ano de uma pandemia que já custou a vida de quase 255 mil brasileiros, é desalentador observar que ainda há quem insista em ignorar as recomendações básicas das autoridades de saúde. Ou pior, quem insista em afrontá-las com eventos clandestinos de grandes aglomerações.

O Brasil precisa o quanto antes aumentar a quantidade de vacinas à disposição da população. Hoje não há doses sequer para garantir a imunização de todos os que fazem parte dos grupos prioritários.

Sem vacinas e sem vagas de UTI suficientes para atender à demanda, cabe a cada um dos cidadãos agir com responsabilidade. E a cada governador e prefeito, fazer com coragem o que tem de ser feito.

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