A Petrobras anunciou mais um reajuste nos preços da gasolina e
do diesel, que valem a partir desta sexta-feira
(19). Os preços médios nas refinarias serão de R$ 2,48 por litro para a
gasolina e R$ 2,58 por litro para o diesel, após aplicação de reajustes de R$
0,23 e de R$0,34 por litro respectivamente. Este é o quarto aumento na gasolina
em 2021 e a terceira correção no óleo diesel. Há dez dias, depois do último
anúncio de reajustes, a gasolina em Eunápolis já chegava a R$ 5,599.
A Petrobras, que
concentra em suas refinarias a
produção de quase todos os combustíveis distribuídos no país, argumenta que os
recentes aumentos, que são associados à demanda internacional e à variação
cambial, fazem parte do alinhamento dos preços praticados internamente ao
mercado global e é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga
sendo suprido sem riscos de desabastecimento.
De acordo com a
companhia, os preços nas refinarias representam cerca de um terço do preço
final da gasolina e metade do preço final do diesel e tem influência limitada sobre os preços percebidos pelos
consumidores. A estatal destaca que a legislação brasileira garante liberdade
de preços no mercado de combustíveis e a mudança no preço final dependerá de
repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis.
O fato é que há
uma cadeia de agentes que lucra com a expansão e que aumenta o custo dos
combustíveis, obrigando as revendedoras a repassarem esse valor para o
consumidor e os postos não são os culpados pela variação de preços nas bombas.
O presidente
Jair Bolsonaro anunciou ontem, quinta-feira (18), que a partir de 1º de março
não haverá qualquer imposto federal incidindo sobre o preço do óleo diesel.
Bolsonaro considerou o reajuste anunciado pela Petrobras como "fora da
curva" e "excessivo". Ele reforçou que não pode interferir na
estatal, mas ressaltou que "vai ter consequência".
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