A exemplo de
outras cidades, Eunápolis adotou medidas sanitárias para conter o avanço da
Covid, evitar mortes e eventual colapso do sistema de saúde. A maioria delas,
com grau quase zero de complexidade. O mesmo não se pode dizer das polêmicas,
reclamações, resistências e afins.
Há uma lei em vigor
obrigando o cidadão a usar máscaras, um equipamento de proteção individual
considerado pela comunidade científica e médicos um dos mais simples e eficazes
para frear a taxa de transmissão do novo coronavírus. É, até hoje, a melhor
proteção disponível.
Como nosso blog já mostrou em diversas postagens, mesmo a
simplicidade dessa regra, embasada nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e da comunidade científica, foi reiteradamente ignorada, mesmo com aplicação de multas e apreensões.A edição de
decretos estabeleceu, para o comércio - que brigou com tudo o que pode para
reabrir as portas, voltar a receber clientela e salvar o caixa do ano - algumas
medidas para funcionar sem acabar virando palco de contribuição para a
disseminação do coronavírus, que voltou a contaminar de forma acelerada.
Foi preciso
intensificar a fiscalização para garantir o cumprimento das medidas. Tanto
comerciantes quanto a clientela abusou, no entendimento do poder público. Orientado
por epidemiologistas, a prefeita Cordélia Torres (DEM) está avaliando endurecer
o jogo.
Tudo isso
poderia ter sido evitado. Mesmo quando, por qualquer razão, não se acredita nos
perigos da pandemia que segue ceifando milhões de vidas e lotando hospitais
mundo adentro, é preciso seguir algumas regras. Pelo bem geral.
É uma questão de responsabilidade mútua, de esforço coletivo imprescindível e imperativo neste momento para que mais rapidamente sejam criadas as condições de todos voltarmos ao mais normal possível. Se é que isso voltará a ser possível!
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