Quando a nossa
sobrevivência está em jogo, repensamos nossos papéis. São definitivos? Não
sabemos. Fomos sensibilizados. Fica uma semente ali. O resplendor associado ao
supérfluo, ao intocável, dá lugar a um estado de ser, que repensa a ilusão da
posse e sua relação com nossa identidade. E nos conecta a que o verdadeiro luxo
representa.
Suntuosidade é saúde das relações envolvidas que se mantém vivas através de trocas justas de serviços ou saberes. É a saúde da mente, que se nutre de inspirações criativas de tudo o que nos cerca. Luxo é a saúde de silenciar, respirar, viver o
presente, cada momento. Nobreza
é respeito a mão do homem, que repete os gestos, que cria as experiências, que
chegam até você. É o respeito do tempo, de saborear cada momento, de optar pelo
que fica. O respeito pela beleza do diferente, do belo, que surge em sua
individualidade.
Grandeza
é consciência de saber que somos mais do que os objetos que nos cercam. É
consciência de que cada escolha feita impacta a vida de alguém. Que micro escolhas
cotidianas tem enorme poder, capazes de serem positivas para todas as partes.
Consumir é (re) existir e fazer com que os outros (re) existam conosco.
E
saúde, o agora, desperta diálogo e colaboração. Respeito permite conviver,
coexistir. Respeito inclui, jamais excluí.
E consciência gera responsabilidade e transformação.
Ostentação mesmo é a beleza deste momento, da vida que pulsa, que muito pode ser feito dentro e a partir nós. Aqui, agora.
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