Valores
alheios não podem e não devem nos contaminar. Sobretudo se estes valores nos
violentam. Isso me disse, dia desses, um amigo muito querido. Mas, como manter
a calma com o que se observa em termos de intolerância, quando se trata de uma
mulher, bem intencionada, honesta e ética e que, nesses poucos mais de 20 dias,
tem trabalhado intensamente para o bem coletivo e arrumar a bagunça herdada de
quase 20 anos de judiação e corrupção?
Alguns podem até dizer: não fez mais do que a obrigação. E eu direi: com certeza. Mas não é o que se habituava ter por aqui. Não mesmo! Cordélia Torres (DEM) está se revelando em
tão pouco tempo, uma gestora dessas que quase não existem mais. Essas tentativas de linchamentos vindos
de mequetrefes venais da imprensa, além de mascarar as questões que realmente
importam, nos dizem muito sobre administrações passadas. Mostram-nos também
quais indicadores alguns escolhem para se posicionar. E o que se percebe agora
é que a ética miúda não se limita ao pleito, às eleições. Não é uma questão
política ou sobre política. Ela parece fazer parte do viver de alguns: poucos,
mas deveras covardes.
Parece que predomina um ódio
primitivo contra quem trabalha sério e não se rende a quem se vende. E, com Cordélia
Torres, é assim, muito suor e trabalho. Isto é percebido e vivido, já neste início
de mês, ano e de sua gestão.
É covardia essa orgia de injúrias,
de falações apelativas, de misoginia, intolerância... Querem apontar o dedo?
Então, primeiro, usem suas réguas para medir a si próprios. E, se querem mesmo
saber, tantos ataques terão o efeito inverso. Conhecendo-a como conheço sei
que, mesmo com muita tristeza por tantas inverdades, Cordélia vai saber
transformar tudo isso em mais capacidade ainda para resistir.
Dignidade, ética e verdade são a sua
conduta para Eunápolis e também a demonstração de sua força moral para encarar
os futuros desafios que por certo virão.
Meu respeito e solidariedade a essa
mulher, cuja forma de fazer política muitos estranham ainda, mas dá uma
esperança danada na gente, porque é CORRETA!
Que não prevaleça o ódio, o
peleguismo e nem a omissão. As diferenças e o respeito são forças visíveis que
nos movimentam.
Quem ainda não se deu conta dessa realidade precisa se reinventar. E quem não é capaz de respeitar essa dinâmica, reencontre-se com o espelho e cresça.
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