Em meio ao risco de uma segunda onda de Covid-19, finalmente uma luz no fim do túnel. O Reino Unido aprovou a vacina contra a Covid-19. A previsão do governo é de que a vacinação tenha início já na próxima semana.
A Itália também anunciou que começará sua campanha de vacinação no início de 2021. O Japão, que deve sediar os Jogos Olímpicos em julho de 2021, aprovou uma lei que garante o fornecimento gratuito da vacina contra a Covid-19 para os mais de 120 milhões de habitantes do país.
Enquanto isso, o Brasil ainda não tem um plano detalhado para uma campanha nacional de vacinação. Um planejamento inicial divulgado pelo
Ministério da Saúde informa que a vacinação deverá priorizar profissionais de saúde, maiores de 75 anos, indígenas e pessoas com mais de 60 anos que vivam em asilos ou instituições psiquiátricas.O fato é que o Brasil, que dispõe de um bem sucedido Programa de Imunizações, tem visto a disputa ideológica contaminar as decisões sobre as ações de combate ao vírus desde o início da crise. Especialistas receiam que o País desperdice sua expertise e não consiga apresentar uma estratégia consistente à sociedade logo que as vacinas sejam registradas.
Na semana passada, o Ministério da Saúde admitiu que a vacina contra a Covid-19 não deverá ser disponibilizada para toda a população em 2021 e que a lógica de imunização deve ser semelhante à da vacinação contra a gripe, que prevê a aplicação do medicamento em grupos específicos.
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