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23 de dezembro de 2020

A SOLUÇÃO É TRATAR AS MORTES EM ITABUNA, COMO FAZEM COM DESASTRES AÉREOS!

Hoje, quarta (23), Clodoaldo Santos Moreira, 48 anos, foi executado com um tiro na cabeça, no bairro São Lourenço e entrou para as estatísticas macabras do Estado

            A quantidade de pessoas assassinadas por ano em Itabuna, é tão alarmante quanto o número de mortos numa queda de avião e tão preocupante, que já deveria despertar a atenção das autoridades estaduais, responsáveis pela segurança pública, para que o drama não permaneça sendo reproduzido a cada ano.

Com os 6 homicídios ocorridos neste mês de dezembro, em 2020, Itabuna já contabiliza 105 mortes violentas: 75 assassinatos e mais 30 bandidos mortos.

Estes são números de 3 dígitos, que se repetem ano a ano e

não há um programa, ou uma iniciativa qualquer, que atue com o propósito de analisar o porque de tantas mortes violentas estarem acontecendo, sucessivamente, em Itabuna. O Estado apenas remove cadáveres e os adicionam em suas estatísticas fúnebres.

Os governantes deveriam agir como fazem as empresas de segurança e seguro nas ocorrências de desastres aéreos: sempre que há um catástrofe com queda de avião, peritos, legistas, investigadores e mais um batalhão de especialistas se deslocam até o sinistro e dão início a um processo minucioso de busca das causas da tragédia, para que ela não aconteça com outras aeronaves e mais vidas sejam perdidas.

O interesse em buscar a elucidação é tão grande, que todos os milhares e as vezes, milhões de fragmentos do avião e dos corpos dos passageiros, são recolhidos e examinados, exaustivamente.

Todos esforços possíveis são empreendidos, para as pessoas não se submeterem a entrar num avião, como se estivessem ingressando em suas próprias catacumbas.

Portanto, falta o governo do Estado da Bahia, criar uma comissão de especialistas e a enviar para examinar as causas de tanta gente sendo assassinada em Itabuna, para em seguida, promover ações que resultem, efetivamente, em diminuição vertiginosa de tantas ocorrências de homicídios na maior cidade sulbaiana.

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