Estamos habituados à realidade de fernandistas não vencerem licitações em governos de geraldistas e vice-versa. Esses grupos no poder, só administravam para beneficiar seus próprios correlatos e pouco se importavam com demandas de pessoas não inclusas em seus grupetos.
São políticos que insistem em ignorar o fato de que não se governa apenas para quem os elegeu. O conceito de maioria, na urna, muitas vezes é
relativo e denota, principalmente, equilíbrio, com leve tendência para o lado vencedor. Assim como não se pode criar distinção de qualquer ordem sobre quem seria mais ou menos cidadão. Gênero, cor, origem, condição financeira, instrução, religião, partido, ideologia; nada disso pode dividir, hierarquizar ou condicionar a ação do poder público.Há características que se espera e exige de um agente público que vão além da orientação ideológica e partidária que defendam: honestidade, retidão, capacidade de diálogo e mobilização, espírito empreendedor e qualificação técnica de sua equipe para atender às demandas de Itabuna e de sua população. Estas sim são requisitos fundamentais e devem pautar sua atividade. E não se pode, sob qualquer hipótese, ignorar o Artigo I da Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, e em seu nome deve ser exercido”.
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