É nas adversidades
que são criadas as possibilidades |
Estamos
no 7º mês de distanciamento social. Eu disse estamos? Será que me expressei
bem? Há semanas, a maioria das pessoas esqueceu que o COVID-19 continua fazendo
estragos irreparáveis às famílias! Os bares, os restaurantes, os hotéis, as
praias, as ruas e os centros comerciais estão efervescentes!
Nos
fins de semana, principalmente, as portas das casas dos baianos se abrem e
todos resolvem sair! Preocuparam-me as aglomerações, nos mais diversos lugares!
Eu
sabia que Deus era brasileiro; agora, constatei que é baiano... O que
aprendemos com o COVID? Que a vida é efêmera e surpreendente; e que ela nos
obriga a sobreviver às adversidades! Quem imaginou que esse vírus seria
clinicamente imprevisível? Quem imaginou que ele desafiaria a medicina? Quem
imaginou que ele debilitaria ou abateria milhares de jovens, adultos e idosos?
Agora,
parece que estamos chegando ao fim dessa catástrofe! As vacinas estão na fase
final dos testes! E os resultados são promissores! Aguardo e confio! A
esperança voltou a reinar entre nós. Mas, o que seria da humanidade sem fé e esperança?
A
vida é imprevisível! Somos frágeis e vulneráveis! Precisamos uns dos outros!
Não sei se as pessoas sairão dessa batalha mais fortalecidas, mais humildes ou
mais generosas; entretanto, todos sairão convencidos de suas fragilidades...
Li, via WhatsApp, uma mensagem otimista de uma professora aos pais de seus
alunos, que lamentavam a perda do ano letivo: “O ano foi perdido, infelizmente,
para quem faleceu; seu filho terá a vida inteira para aprender!...” Concordo!
Constatamos
que as pessoas generosas e solidárias se inventaram e apoiaram às mais
desprotegidas; constatamos, também, que alguns gestores, gananciosos e cruéis,
aproveitaram essa situação crítica para aplicarem suas garras destrutivas:
desviaram a verba da saúde, empilhando, em suas casas, milhões de reais! Inconcebível!
Que
essa primavera nos traga dias coloridos, calorosos e saudáveis. O que a COVID
lhe ensinou?
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