Nem todo o tempo
do mundo consegue curar
um coração ferido
pela dor de perder um filho!
Grávida, a adolescente e vítima do
Covid-19, Rayssa Vilanova (18 anos), só queria ser mãe e esperava que os serviços
públicos de maternidade em Itabuna, estivessem funcionando com o padrão de
excelência de qualidade, que estava habituada a saber pela propaganda oficial.
Rayssa,
estava com 5 meses de grávida e amanheceu o dia de ontem, domingo (23), com um
forte
sangramento; imediatamente buscou socorro na Maternidade Ester Gomes, de
onde foi orientada a ir para casa, ou buscar atendimento no Hospital Manoel
Novaes, caso houvesse agravamento da situação.
Já
na unidade hospitalar da Santa Casa de Misericórdia, a jovem Rayssa, com dificuldade
de respirar teve atendimento recusado, sob argumentação de que o Hospital
Manoel Novaes, só atende casos particulares, ainda que o caso seja de emergência.
Não atendida no hospital, no
percurso de retorno a sua residência, Rayssa teve o bebê “encaixado” e foi submetida
a um procedimento rudimentar e emergencial de remoção da criança, onde foi verificada
sua condição de natimorta.
A família retornou ao Manoel Novaes,
junto com a criança, e mais uma vez o atendimento foi negado em primeiro
momento. Com ajuda de um delegado de polícia, Rayssa conseguiu ser atendida por
uma pediatra.
Estes fatos revelam negligencias, que
não podem permanecer impunes. Não será exagero afirmar que esse bebê foi vítima
de morte, que poderia ser evitada e consequentemente alguém tem que ser punido
por esse homicídio doloso, ou por ter assumido o risco de fazê-lo. E este é o
caso!
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