Soube que Robson ficou triste por não ter entrado no céu com seu inseparável uniforme do Botafogo! |
Relutei
em escrever este artigo, porque confesso está profundamente entristecido com a
grande quantidade de bons amigos, que tenho perdido nestes últimos dias. São perdas
motivadas por violência, doenças ‘naturais” e por Covid-19.
Neste
momento quero dizer que dorme, desde a tarde do último dia 19 de maio para
sempre no seio da terra, o meu inesquecível amigo-irmão Robson Aguiar do Nascimento, vítima do “vírus
chinês”!
Esse
coronavírus agressivo e violento que
invadiu o mundo, o atingiu e o fez nos
deixar para sempre. Nossa convivência foi de muitas conversas e
compartilhamentos de idéias, posições políticas e apreços.
Robson
foi um exemplo singular de paixão pela comunicação, sem contudo ser comunicador.
Exerceu muitas funções nesse setor e em todas elas marcou sua passagem.
Robson
Nascimento era natural de Coronel Fabriciano, em Minas Gerais, mudou para a
Bahia no final da década de 1970, residindo em Salvador e em Feira de Santana.
Em 1993 mudou-se definitivamente para Itabuna.
Na década de 80
trabalhou no comercial do jornal Agora e Jornal Interbahia. Em seguida se
transferiu para o Correio da Bahia e permaneceu como o chefe da sucursal de
Itabuna, responsável por todo o Sul, Extremo Sul e Baixo Sul.
No Correio da
Bahia estimulou a criação de um caderno regional, o Sul da Bahia, de circulação
quinzenal e com cobertura de toda a região. Também atuou na TV Santa Cruz, de
Itabuna, de onde saiu para cuidar dos negócios pessoais.
Na
década de 2000 retornou ao jornalismo (sua grande paixão) no jornal Agora, no
cargo de diretor comercial e responsável pelos clientes do setor governamental,
onde trabalhou até final de 2017/2018.
Robson dividia
seu tempo entre Itabuna e sua casa de veraneio na praia dos Lençóis, em Una.
Entre os projetos que planejava, selecionar e catalogar todo o material
jornalístico e fotográfico de sua coleção. Fotógrafo, jornalista, publicitário,
comercial e bacharel em Direito, exerceu essas profissões com muita paixão e
colecionou muitas amizades por onde passou, dentro e fora das empresas em que
trabalhou.
Meu
estimado Robson, você deixou nesta passagem pela terra um pouco de sua alma, na
alma das coisas. Onde você estiver, há de dizer: “Guardarei no meu olhar todos
os azuis do céu, da minha amada Itabuna e trago na minha alma toda a doçura dos
seres que amei”. Sua esposa, seus filhos e netos foram a sua vida e a sua
inspiração. Hoje, sua ausência é sentida meu caro Robson. Porém, jamais
faltarão o apreço, a saudade e o carinho de todos aqueles que lhe devotaram uma
grande amizade, como eu.
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