A agricultura é a mais forte alternativa para combater a fome e o desemprego no Brasil. |
As
consequências da pandemia do novo coronavírus tem piorado a segurança alimentar
e aumentado a fome e da pobreza, sobretudo nas cidades nordestinas. A maioria
dessas cidades produzem e tem reservas suficientes para alimentar de forma
adequada os seus habitantes nos próximos meses, mas, o principal risco no curto
prazo é não conseguir garantir o acesso à alimentação da população mais
vulnerável, que está cumprindo as medidas de segurança sanitária e que, em
muitos
casos, perdeu sua principal fonte de renda. Para os especialistas, os
efeitos da disseminação do novo coronavírus na segurança alimentar variarão de
acordo com as estratégias de saúde desenvolvidas em cada um dos municípios
nordestinos, e serão mais profundos quanto maior for a ausência de políticas complementares.
A região deve iniciar estratégias “pós-covid-19” o mais rápido possível, com o
objetivo de retomar o caminho do crescimento sustentável e inclusivo que permita
alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável e recuperação do tempo e
das perdas desse temeroso período de Covid-19. As limitações orçamentárias, os
desafios logísticos e a urgência da situação exigem iniciativas de alto impacto
dos governos locais, que não devem esperar apenas o amparo do governo federal. Devemos
apelar para os prefeitos declararem oficialmente, a alimentação e a agricultura
como atividades estratégicas fundamentais. É preciso que os municípios iniciem
estratégias “pós-covid-19” o mais rápido possível, com o objetivo de retomar o
caminho do crescimento sustentável e garantir alimentação digna para todos,
principalmente os mais vulneráveis.
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