Fábio quer fazer de Ilhéus uma vila em chamas! |
Ilhéus
está sendo estigmatizada pelo Secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas,
como referência de pandemônio da pandemia do Covid-19. O dito cujo propaga que
Ilhéus lidera casos de infecções do coronavírus, como se a cidade estivesse
vulnerável para seus habitantes e seus governantes e moradores locais, não
agissem em conformidade aos protocolos de combate a doença. Todavia, o problema
dos índices alarmantes do Covid-19 na cidade, está localizado no Hospital Costa
do Cacau, cuja responsabilidade de gestão está sob comando da própria
Secretaria de Saúde do Governo do Estado da Bahia, que gasta mais com
propaganda enganosa, do que com equipamentos, medicamentos e mais contratações
de médicos e enfermeiros. É no Hospital da Costa do Cacau, onde se concentra a
grande incidência de notificações. E
esta situação pode ser comprovada no fato
de que, dos 30 registros de novas infecções do dia de ontem, quinta-feira (23),
22 eram de servidores do próprio Hospital Costa do Cacau. Entre eles, médicos e
enfermeiros, que não dispuseram de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),
em quantidade suficiente para lidar com pacientes do Covid-19. O Secretário de
Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, está negligenciando tanto com os fatos, que
o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), publicou uma nota
pública destacando que “Na guerra, a primeira vítima é a verdade”. E cabe como
uma luva no que tem declarado o Secretário de Saúde do Estado, Fábio
Vilas-Boas, sobre os acontecimentos e dados epidemiológicos do Covid-19 em
Ilhéus. O cremed chamou o secretário de sensacionalista, precipitado, insensato
e desumano, ao expor a intimidade de uma pessoa, seu colega médico, que acabara
de falecer, ao se referi sobre a morte do Dr. Gilmar Calasans Lima, cuja memória
foi vítima de atos condenáveis do seu colega Fábio Vilas-Boas, que perdeu uma
excelente oportunidade de ficar calado, ao dizer que Dr. Gilmar não seguiu os
protocolos de proteção dos profissionais de saúde e que essa negligencia, foi a
causa da sua morte, vítima da COVID-19. O Cremed também acusa Fábio Vilas-Boas,
de estar preocupado apenas em sua autopromoção, ao politizar de maneira
sórdida, a informação e deixando no ar o odor de viés ideológico.
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